A Densitometria Óssea ( D.O. ) é um método de imagem muito seguro que se utiliza de uma baixa dose de radiação para determinar a Densidade Mineral Óssea ( BMD ) e, assim, correlacionar aos valores de referência em relação a indivíduos da mesma faixa etária ( Z-score ) ou com adultos jovens ( T-score ).
A D.O. é o método de escolha para rastreamento, diagnóstico e acompanhamento evolutivo e de tratamento da osteoporose. Muito embora seja mais realizada no grupo de mulheres em menopausa e homens acima de 50 anos ( grupos de risco para desenvolvimento da osteoporose ), o exame pode ser realizado em pacientes mais jovens quando coexistir alguma situação de risco à redução da densidade óssea, por exemplo, desnutrição acentuada, pós-operatório de cirurgias bariátricas, uso crônico de corticosteróides, entre outras …
A escolha do segmento a ser avaliado é realizada de acordo com a faixa etária do paciente. Em mulheres pós-menopausa e homens acima de 50 anos, serão utilizados preferencialmente a coluna lombar e um fêmur ( usualmente, o direito ). Outras regiões poderão ser empregadas quando não for adequado o estudo nos segmentos preferenciais e em crianças.
A realização de um exame em equipamento de boa qualidade é essencial para o diagnóstico preciso e o acompanhamento do tratamento. Além disso, para adequadas comparações evolutivas, os exames devem ser realizados sempre no mesmo equipamento, de acordo com as Normas e Diretrizes da Sociedade Brasileira de Densitometria Óssea ( SBDens ) e da International Society for Clinical Densitometry ( ISCD ).
Adicionalmente, a Densitometria também pode ser empregada na medida da quantidade das massas magra e adiposa corporais, participando assim nos tratamentos com acompanhamento nutricional e de perda de peso e, ainda, no aperfeiçoamento e preparo de atletas.
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